Arritmia Cardíaca – Causas, Diagnóstico, Prevenção e Tratamento

A arritmia cardíaca é uma condição caracterizada pela falta de ritmo nos batimentos do coração. Ela pode ser causada por algum problema (físico ou psicológico) do organismo ou ser fruto de um desequilíbrio do próprio órgão.

Quando o coração bate muito rápido, é chamado de taquicardia. Caso o batimento seja muito lento, o nome dado é bradicardia. Vale ressaltar que, geralmente, um coração sadio e descansado tem de 60 a 100 batidas por minuto.

Outro ponto importante para se entender é que a arritmia cardíaca pode ser benigna ou maligna. É considerada benigna quando não altera o desempenho das funções do coração e não oferece risco de morte (cerca de 30% dos casos são benignos). E é maligna quando provoca sintomas que comprometem o andamento regular da vida do indivíduo, oferecendo risco de óbito ou graves sequelas. Neste caso, a arritmia pode levar ao desenvolvimento de doenças do coração, parada cardíaca e até mesmo morte súbita.

Sintomas da Arritmia Cardíaca

Tenha em mente que os sinais de arritmia não são contínuos, podendo aparecer de forma repentina e desaparecer, voltando depois. Esses sinais podem afetar pessoas com o coração saudável ou aqueles que já possuem alguma doença cardíaca instalada. 

Veja a seguir nos sintomas mais comuns:

  • Falta de ar
  • Dores no peito
  • Excesso de suor
  • Sentir o coração lento ou acelerado
  • Desmaio súbito
  • Palpitações
  • Tontura
  • Ansiedade
  • Palidez

Fatores de Risco da Arritmia Cardíaca

Entre os fatores que podem levar uma pessoa a sofrer de arritmia cardíaca está o infarto. Existem também outros motivos que podem causar a doença e devem ser evitados/tratados:

  • Tabagismo
  • Sedentarismo
  • Sobrepeso e obesidade
  • Apneia do sono
  • Exageros na ingestão de bebidas alcoólicas
  • Distúrbios de tireoide
  • Hipertensão
  • Diabetes
  • Estresse
  • Predisposição genética

Principais causas

Boa parte das arritmias não possui uma causa definida. Pode ser de nascença, alguma deficiência no músculo do coração, decorrente do efeito colateral causado por medicamentos, uso de drogas, entre outros.

Por isso, é tão importante manter ou adotar um estilo de vida saudável, com atividades físicas e alimentação equilibrada, evitando fatores de risco. Dessa forma, se reduz a possibilidade de ser diagnosticado com a doença.

Diagnóstico da Arritmia Cardíaca

Saiba que para ocorrer o diagnóstico é preciso passar por uma avaliação do cardiologista, que fará a ausculta do coração, exame físico e eletrocardiograma.

Em alguns casos é recomendado fazer exames mais específicos e mais detalhados, como, por exemplo, o teste ergoespirométrico e o Holter 24 horas (que registra o batimento cardíaco do paciente em suas atividades cotidianas 24 horas por dia). Outros exames podem ser necessários, dependendo dos sintomas apresentados pelo paciente.

Prevenção da doença

Como já mencionamos, a prevenção de arritmias cardíacas está associada ao que a pessoa faz para evitar os fatores de risco. Para as doenças do coração, é fundamental haver o controle da pressão arterial, obesidade, manter uma alimentação saudável, além de incluir atividades físicas no dia a dia.

Tratamento da Arritmia Cardíaca

Por fim, vale ressaltar que existem diversos tipos de tratamento para a arritmia cardíaca, e a escolha depende do tipo de arritmia, frequência e gravidade da doença. Nos casos mais leves, pode não ser necessário intervenção ou remédios, sendo indicado apenas um controle mais rígido da saúde geral e acompanhamento por exames (alguns específicos para o coração).

Já nos casos mais graves, as opções vão desde a prescrição de medicamentos antiarrítmicos até a aplicação da desfibrilação ou cardioversão, um choque elétrico dosado no tórax para que o coração retome o ritmo correto dos batimentos.

Além disso, a visita regular ao cardiologista também é fundamental para uma detecção precoce de doenças pré-existentes.

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Sobre o autor:

Dr. Esdras C Prado

Dr. Esdras Canfield Prado nasceu no dia 16 de dezembro de 1976 na cidade de Maringá, norte do Paraná, onde iniciou sua formação acadêmica na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Graduado em 2001, especializou-se nas doenças do coração e desde então vem acumulando grande experiência na área de cardiologia clínica, através de um processo contínuo de estudos e atualizações.

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